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Posted by : Unknown June 19, 2011

Dos 6 acampamentos de refugiados sírios, apenas 1 recebeu visita da imprensa. Durante acesso da imprensa os rostos dos refugiados não puderam ser gravados, nem mesmo pela equipe de Angelina Jolie e a UNHCR. O motivo é claro: O presidente Assad está perseguindo os fugitivos, prendendo e matando um a um. 
População observa a chegada do exército em Bdama a 20 km da fronteira
com a Turkia - Fonte da imagem: France24
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 19 de Junho de 2011 - 10h52min.

Desde a quarta-feira topas militares fiéis a Assad têm se dirigido para as cidades fronteiriças com a Turquia. O "Observatório Sírio para os Direitos Humanos" havia informado na sexta-feira a chegada de pelo menos 5 tanques, 15 blindados,  30 ônibus além de vários carros menores na região de Bdama  teritório de Idleb.

De acordo com o site árabe "albayan.ae" que contou o depoimento de um advogado que testemunhou a chegada de 10 tanques, vários blindados e 10 ônibus transportando guardas de segurança. De acordo com a testemunha eles chegaram atirando aleatóriamente, bombardeando casas e prendendo a quem estivesse ao alcance. Pelo menos 70 presos foram levados para local desconhecido.

Pelo Twitter, a revolução informa que casas têm sido atacadas por metralhadoras anti-aéreas em Bdama
O presidente do Observatório, Rami Abdulrahman disse à AFP que a região foi escolhida porque era o principal ponto de recolhimento e distribuição de ajuda humanitária síria para os refugiados no lado turco da fronteira. Sem esta base de suprimentos, cerca de 10 mil pessoas entre mulheres e crianças ficarão completamente abandonadas no lado turco, se não receberem ajuda local ou internacional.

Na sexta 19 manifestantes mortos foram anunciados oficialmente. No Sábado milhares de sírios saíram 
às ruas para realizarem funerais e protestos costumeiros, gritando palavras de ordens contra o regime.

De acordo com os sírios, toda esta violência é patrocinada pelo partido Ba'ath que está no poder absoluto há 41 anos, tendo total e ilimitado monopólio político, utilizando a força militar para garantir o cumprimento de suas regras desumanas e cruéis. Ainda a religião da família de Assad difere da religião popular:

Chegada do exército em Ddama - Fonte da imagem: frumforum/Reuters
De acordo com blog do repórter Robert Mackey no The New York Times, a família Assad segue uma seita exotérica islâmica Alawita que é frequentada por uma minoria enquanto a população é muçulmana sunita.

Ele conta que na Turquia há relatos de Alawites estarem atacando moradores sunitas. Por toda a Síria, a revolta contra o regime tem unificado diversas crenças e culturas. Tribos e cidades. Mas a religião e o partido do governo diferem da população. Esta minoria no poder quer esmagar a maioria descrevendo este levante popular como uma guerra sectarista.

Os Alawitas defendem a santidade de "Ali", o primo de Maomé. Os muçulmanos acreditam apenas na santidade de Maomé.Este é o motivo do embate entre muçulmanos e Alawitas, (ex-xiitas) que segundo a matéria de Robert Mackey representam apenas 12% da população síria.

11:39min. Pelo menos em Duma a revolução jovem informou que todos os presos foram libertados.

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