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Posted by : Unknown July 13, 2011

A situação no país já tem ultrapassado aos limites da razão. A perseguição aos manifestante têm se assemelhado a algum tipo de distúrbio psicológico ou psiquiátrico do que a uma opção estrategicamente política. Quanto mais os dias passam, mais países têm se aglomerado ao redor das imagens e dos relatos testemunhados exclusivamente pelo sofrido povo sírio.


Conferência dos Eruditos Muçulmanos em Stambul 13-07-11
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 13 de Julho de 2011 - 12h52min.

Uma verdadeira exposição de desequilíbrio e insanidade. Um massacre injustificável, detestável e inadmissível!

Perdido em suas próprias obsessões, Bashar Al-Assad tenta provar para o mundo de que é capaz de controlar o incontrolável. Envolto em sangue inocente, o ditador busca tornar a repressão aos manifestantes sírios, um cartão de visitas, um espetáculo para os governantes aliados e parceiros, mas seu estado de loucura está assustando... ao ponto de ser condenado por seus maiores escudos: Rússia e China.

Franco Frattini - Foto "UK in Italy"
Ainda na manhã de hoje, a Itália, na voz do Chanceler Franco Frattini, repudiou o massacre e a repressão ao invés de procurar fazer as reformas políticas tão prometidas, na verdade desde 2002. O Chanceler afirmou que em virtude das circustâncias, que "é tempo para o Conselho de Segurança das Nações Unidas fazer ouvir sua voz."

À medida que mais civis são mortos, suas chances de se manter no poder morrem juntamente. O caminho sem volta que foi observado por muitos há menos de 4 meses.

Um oftalmnologista que não consegue enxergar outra opção de governo a não ser pela força das armas e da condenação brutal. Fora da realidade mundial, um conjunto de reações que demonstram total insegurança e incapacidade de adaptar-se aos novos tempos da globalização.

Um reajuste que requer o sacrifício de todos. Mas não significa que todos devam ser sacrificados!

Sentindo-se oprimido pela própria incapacidade, Al-Assad tem se aventurado num estágio infantil onde culpar aos outros tem sido sua única retórica. Ele provavelmente buscava impressionar os mais terríveis ditadores do mundo árabe, como fez seu pai, quando deixou Saddam Hussein boquiaberto com o grau de crueldade de suas tropas. Mas os tempos são outros. Ao aprofundar-se no obscuro mundo da vingança, Assad abre mão definitivamente de todas as possibilidades de manter seu governo.

Diga-se de passagem, o último "diálogo" que tentou promover entre o seu partido Ba'arth e os partidos "amordaçados" de oposição, apenas o governo falou e silenciados, pelo medo, os políticos se mantiveram na posição de ouvintes. Ainda há relatos por ativistas de que muitos da oposição boicotaram o encontro.

No site Al-Arabyia, uma postagem cita as promessas do regime, na questão do encontro com a oposição, dizendo que o sistema anunciava sua intenção de pôr sobre a mesa "a idéia do diálogo como ele disse, queria que ele fosse um diálogo nacional e abrangente." mas segundo nota o escritor, nenhuma das 3 coisas foram percebidas ainda, destacando que não há diálogo com as entidades protestantes privadas e de oposição, a liderança do encontro pertence ao próprio governo, a organização, os objetivos, a agenda, os temas são totalmente determinados pelo governo monopolista do partido Ba'ath e que o encontro só tende a defender o próprio sistema.

Atirador de Elite atirando - Snapshot - Cortesia  "Syrfree"
Lá fora, quase uma centena de tanques do exército bloqueiam estradas, atiram nas residências e nas pessoas, enquanto snipers e guardas de seguranças se multiplicam nas ruas e nos telhados com ordens expressas para impedir a qualquer custo as manifestações pacíficas.

Ao mesmo tempo em que escrevo estas linhas dezenas de intelectuais estão sendo perseguidos, arrastados e presos pelas ruas de Damasco, em Midam, Daraa, Idleb... 


E assim vai. Uma máquina que não pára. Independe da opinião internacional. Assad não vai parar de destruir, muito menos de matar!


Na prática, o único diálogo até agora está acontecendo neste momento na Conferência dos Eruditos em Stambul, organizado pela Federação Mundial da Associação dos Eruditos Muçulmanos, onde um debate acontece com o objetivo de decidir se a organização apóia ou não a revolução síria. Este evento reúne cientistas, intelectuais, pesquisadores, mestres e, claro que os cléricos, que buscam encontrar uma solução para a situação do povo da síria. Numa página especial dedicada à imprensa, a federação tem postados vídeos gravados durante a conferência.

E já que é pra falar de intelectuais sírios, hoje eles estão por toda a parte do país, em manifestações pacíficas exigindo a queda do regime, democracia e liberdade de direitos humanos.

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